O Museu
Histórico de Manaíra teve seus pilares construídos nas últimas
duas décadas do século passado, quando o pesquisador e
historiador Valdeny Antas Diniz iniciou sua coleção de objetos
antigos e redigiu seus primeiros relatos das pesquisas efetuadas
sobre as origens de Manaíra.
Na primeira
década deste século, fruto dos contatos com vários jovens,
interessados no desenvolvimento cultural da Comunidade, nasceram
três idéias: construir um museu para abrigar os elementos já
conseguidos, fundar
um grupo
artístico para resgatar e exprimir nossa cultura, e
criar uma
entidade jurídica que desse suporte à essas e também a outras
iniciativas sociais almejadas pelo grupo. Assim nasceu a
Fundação Sociocultural Antônio Antas Diniz - FUNAAD.
Cícledes
Barreiro de Freitas, o Magal, e Enedi Soares Barbosa,
dentre outros, desde o início e até nossos dias, continuam
alimentando o grupo artístico que nasceu, o Grupo
Folclórico Manaíra, que é ícone de nossa cultura
regional.
Com a preciosa
colaboração de Sipriano Ferreira da Silva, nosso Biela,
que também possuía uma coleção de objetos antigos, foi possível
montar o acervo inicial do museu, posteriormente enriquecido com
inúmeras doações feitas pelos manairenses. Assim nasceu o Museu.
ABAIXO algumas imagens do nosso acervo:
OSSOS DE
PREGUIÇA GIGANTE - VIVEU NO PLANETA ENTRE 35 MILHÕES E 10 MIL ANOS ATRÁS
UNHA DE PREGUIÇA
GIGANTE, COM MAIS DE 30 CM
FÓSSIL AINDA NÃO
IDENTIFICADO, PORÉM INDICA TER IDADE MUITO SUPERIOR AOS DEMAIS
BIRÔ DO ESCRIVÃO
JOSÉ DUARTE
ANTÔNIO
ANTAS DINIZ AOS 18 E AOS 56 ANOS
TELEFONE DO
SÉCULO XIX
AO FUNDO, NO PISO,
CANGA
PARA CARNEIRO
EXPOSIÇÃO DE
CANGAS
PARA UM OU DOIS BOIS
CANGACEIROS,
palavra que faz alusão à
CANGA
(de tecido), que utilizavam sobre os ombros para transportar
grande quantidade de objetos e armas que esses bandidos
andarilhos carregavam.
Sua figura era
caracterizada como a de um homem do sertão que usava roupas de
couro com diversos ornamentos, um chapéu de abas largas, punhais
e armas de fogo penduradas na cintura.
BULE À ESQUERDA, SERVIU CAFÉ A
LAMPIÃO E CANGACEIROS, EM MANAÍRA
BANDEJA, SERVIU VÁRIAS REFEIÇÕES
À LAMPIÃO
BRINCOS E
COLAR DE OURO, PRESENTES DE CASAMENTO DE LAMPIÃO
O MUSEU DISPÕE DE AMBIENTE
PARA LEITURA RECREATIVA, PARA ESTUDOS E PARA PESQUISA. OFERECE A
ESTUDANTES, SERVIÇO DE PESQUISA PARA ATENDER NECESSIDADES
ESCOLARES E DISPONIBILIZA EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PARA
ACESSO À INTERNET E ORIENTAÇÃO PERSONALIZADA.
GIBITECA E
LITERATURA DE CORDEL
MÚSICA CLÁSSICA E CURSO DE
LÍNGUAS EM CD
LIVROS DE HISTÓRIA REGIONAL
NORDESTINA
BIBLIOTECA
COM TEMAS MULTIDISCIPLINARES
PAINÉIS COM
FOTOS HISTÓRICAS E MAPAS REGIONAIS
LIVRO COM A
HISTÓRIA DE MANAÍRA (1929 - 1938)
VESTÍGIOS DA
ALDEIA INDÍGENA DOS OITIS. ENTRE AS PEDRAS, PARTE DE ARGILA DE
SUAS OCAS
VASSOURA,
ARCO, FLEXA, ESTEIRA, PETECA, BORDUNA
COCAR, BRACELETES, COLARES
MARACÁS, BODOQUE
MARCAS NA
ARGILA, INDICAM A POSIÇÃO DAS ESTACAS DE SUSTENTAÇÃO DAS OCAS
ARTESANATOS
DIVERSOS
ARTESANATO
QUILOMBOLA DO FONSECA
ORATÓRIO COM
IMAGENS ESCULPIDAS EM MADEIRA - AMBÃO - IMAGENS EM GESSO
PRIMEIRA
IGREJA DE MANAÍRA
PEDRA DO BATENTE DA PORTA DE
ENTRADA
PRIMEIRA IGREJA DE MANAÍRA -
RECONSTITUIÇÃO DIGITAL
ANTIGO GRUPO
ESCOLAR DE MANAÍRA - MAQUETE DIGITAL
BANCAS PARA
LEITURA
CASA DE FARINHA: PRENSA, RODA E
RASPADEIRA DE MANDIOCA
SIÃO - SELA PARA USO FEMININO
DESCAROÇADOR DE ALGODÃO
BAÚ DE MADEIRA
TELHAS E
TIJOLOS: AMOSTRAS DE VESTÍGIOS DOS PRINCIPAIS CASARÕES DE
MANAÍRA (TELHA DE 1827-NÉ MARCELINO)